Dirty Money
A série Dirty Money expõe a ganância corporativa e examina forças poderosas e corruptas que se estendem até a Casa Branca.
O mais novo documentário original da Netflix estará disponível a partir de 26 de janeiro.
Com seis episódios, “Dirty Money” conta com um diretor ganhador do Oscar, Alex Gibney (“Taxi to the Dark Side”).
Traz ainda nomes como Jesse Moss, Erin Lee Carr, Kristi Jacobson, Brian McGin e Fisher Stevens.
De forma destemida, a série da Netflix ataca grandes corporações.
Uma delas é o HSBC, uma das maiores instituições financeiras do planeta.
Por décadas lavou centenas de milhões de dólares para o cartel mexicano de tráfico de drogas.
A investigação, conduzida pelo Senado dos Estados Unidos, durou décadas.
Até que, em 2012, a empresa britânica foi obrigada a pagar uma polpuda multa de US$ 1,9 bilhões – algo que resultou na demissão de David Bagley, ex-chefe de governança do banco.
Nos demais episódios, são expostos temas como alianças espúrias entre o governo e empresas automobilísticas para ocultar fraudes.
Há ainda escândalos como o da Big Pharma, que sobretaxava pacientes que precisavam de drogas essenciais.
Um dos pontos altos do documentário trata da ascensão da Trump Inc.
É curioso constatar como a carreira de Donald Trump conseguiu sair de fracassos épicos para uma máquina de fazer dinheiro, capaz de colocá-lo na presidência dos Estados Unidos.
Com uma abordagem investigativa, “Dirty Money” mostra as rotas que o dinheiro sujo toma.
Revela que a corrupção e a ganância estão impregnadas em todos os lugares do mundo onde a riqueza vem acompanhada da impunidade.
Como aponta sabiamente o provocativo slogan da série: “Você precisa de dinheiro para tirar dinheiro”.
Veja o trailer de Dirty Money
Foto de capa: divulgação
Coluna Via Streaming, por Kreitlon Pereira