Everything Sucks! brinca com a rotina do tédio
Everything Sucks! promete matar as questionáveis saudades dos anos noventa
Os dez episódios de 30 minutos de “Everything Sucks!” desembarcam na Netflix no dia 16 de fevereiro.
Ambientada no ano de 1996, a comédia adolescente segue outras produções da maior plataforma de entretenimento por internet do mundo, como “Glow” e “Stranger Things”, que se passam nos anos 1980.
A aposta é similar.
Mostrar como sobreviviam os jovens durante uma época distante e difícil de imaginar.
Tempo em que não existiam smartphones, streaming e redes sociais.
“Everything Sucks!” é uma expressão que significa algo como “tudo enche o saco!”.
A trama conta a história de dois grupos de adolescentes que enfrentam o temido ensino médio.
Tudo se passa na inacreditavelmente real cidade de Boring, que fica no estado do Oregon, na Costa Oeste americana.
O próprio nome do município – que pode ser traduzido como “entediante”.
O local revela o quão pouco excitante pode ser uma adolescência vivida em uma pequena cidade norte-americana.
Principalmente em tempos com limitados recursos de entretenimento individual, quando comparados aos dias atuais.
Para aguentar esse difícil período de suas vidas, os nerds e esquisitões do clube de teatro e de audiovisual se unem para a produção de um filme.
Entre as aulas e os bastidores da produção, a série aborda de uma forma cômica os novos conflitos e relacionamentos que surgem na adolescência.
Temas adultos também pontuam a história, como os problemas encontrados por pais solteiros e suas dificuldades em criar os filhos.
A série foi criada pelos escritores Ben York Jones e Michael Mohan e tem a direção do último em alguns episódios.
O elenco, apesar de jovem, conta com nomes já conhecidos pelos fãs de cinema.
Estrelam “Everything Sucks!” Peyton Kennedy, famosa por seu papel em “The Captive”, e Elijah Stevenson, que atuou em “Capitão Fantástico”.
Patch Darragh, Claudine Nako, Rio Mangini, Quinn Liebling, Jahi Winston e Sydney Sweeney completam o casting da mais nova produção original da Netflix.
Foto de capa: divulgação
Coluna Via Streaming, por Kreitlon Pereira