Jessica Jones enfrenta os próprios demônios
A segunda temporada de Jessica Jones estreia em 8 de março.
Não foi por acaso que a Netflix o Dia Internacional da Mulher.
Após dois anos sem episódios novos, a série feita em parceria com a Marvel, conta com uma direção exclusivamente feminina para dar continuidade à história de uma nada ortodoxa heroína.
Na nova temporada, “Jessica Jones” vem com uma nova abordagem, focada essencialmente nas origens e no desenvolvimento de seus poderes.
A vida de Jessica (Krysten Ritter) é virada de cabeça para baixo quando, ainda criança, um acidente de carro tira a vida de seu pai e seu irmão.
Em coma, ela fica à mercê dos experimentos de um misterioso grupo chamado IGH.
Anos depois, os poderes de Jessica se manifestam.
Graças à influência do fotógrafo Peter Parker, o Homem Aranha, ela se torna uma super-heroína.
No entanto, os caminhos de Jessica se cruzam com o do vilão Killgrave (David Tennant).
Ele a sequestra e utiliza seus poderes de controle mental para subjugá-la, transformando a heroína em uma verdadeira arma.
Após algumas experiências traumáticas, a protagonista abandona a carreira de combate ao mal e se transforma numa sarcástica, alcoólatra e irritadiça investigadora particular de Nova York.
Enquanto a primeira temporada explora de maneira crua as falhas e complexos de uma personagem marcada por abusos, a segunda tem um enfoque maior na revelação do passado de Jessica.
Ao mesmo tempo em que desenterra as origens de seus problemas, ela tenta recuperar sua vida após assassinar o atormentado Killgrave.
Com 13 episódios, a segunda temporada de “Jessica Jones” mostra que uma série baseada em histórias em quadrinhos não precisa se limitar às cenas de ação para conquistar a audiência e pode explorar também os dramas psicológicos.
Além disso, personagens secundários começam a ganhar mais espaço.
Spin-offs com outros universos da Marvel também são esperados para essa nova temporada.
Foto de capa: divulgação
Coluna Via Streaming, por Kreitlon Pereira