Legion explora a falta de linearidade

Legion explora a falta de linearidade
Série Legion estreia na Netflix

Legion se afasta dos padrões nas séries de super-heróis da Marvel

A produção da FX que chega à Netflix em 14 de fevereiro explora a realidade dos X-Men de maneira mais criativa.

Traz um surpreendente roteiro não-linear de Noah Hawley (de “Fargo”).

Abusa de recursos visuais e sonoros para acompanhar a psique perturbada de David Haller.

Diagnosticado como esquizofrênico desde os oito anos de idade, David passou grande parte de sua vida em hospitais.

Após um breve período de liberdade, não consegue se adaptar à vida cotidiana.

Ele acaba sendo internado novamente, dessa vez no manicômio de Clockworks.

Aos 30 anos de idade, não enxerga mais sentido na rotina de tratamento a que é submetido.

Com isso passa todo seu tempo em silêncio, na companhia de sua otimista amiga Lenny (Aubrey Plazza), uma viciada em drogas e álcool.

A estruturada vida de David é abalada com a chegada da problemática e sedutora Syd Barrett (Rachel Keller).

Inexplicavelmente atraídos um pelo outro, os dois compartilham uma experiência surpreendente.

A nova situação o leva a questionar se as vozes e visões em sua cabeça são realmente meros frutos de sua loucura.

Intrigado com a possibilidade, David escapa do hospital.

Orientado por Syd, encontra-se com Melaine Bird (Jean Smart).

Ela é uma terapeuta que utiliza de métodos nada convencionais para introduzi-lo a um novo espectro de possibilidades – o mundo dos mutantes.

A trilha sonora contribui para o ambiente de descontrole mental da série.

Incorpora temas psicodélicos de feras como Pink Floyd, The Who, Talking Heads, Robert Plant, Nina Simone e T-Rex.

Com essa “playlist” de respeito, “Legion” explora, ao longo de seus oito episódios, os limites da sanidade mental, numa delirante trama onde a realidade é sempre posta à prova.

 

Veja o trailer de Legion

 


Foto de capa: divulgação

Coluna Via Streaming, por Kreitlon Pereira