Lucifer revela um lado mais humano
Após um ano de espera, a segunda temporada de Lucifer finalmente chega à Netflix em 18 de março.
A aclamada produção da Fox é baseada no personagem de Neil Gaiman criado para a história em quadrinhos “The Sandman”.
A arrebatadora interpretação de Tom Ellis, como o charmoso Demônio que renuncia às suas funções administrativas no Inferno para desfrutar dos sete pecados capitais em Los Angeles, foi capaz de garantir à série uma devota base de fãs.
Na primeira temporada, entediado e infeliz com seu cargo de Senhor do Inferno, Lucifer decide tirar umas férias e abre uma boate em Los Angeles chamada Lux.
Apesar das insistências de Amenadiel, seu irmão e o mais velho dos anjos, o protagonista vive como quer na cidade californiana e não pretende voltar para o Inferno.
No entanto, o assassinato de uma amiga acaba envolvendo-o numa investigação policial.
Com a ajuda da detetive Chloe Decker (Lauren German), ele utiliza suas habilidades e poderes para encontrar os responsáveis pela tragédia.
Na segunda temporada, a série desenvolve um ritmo próprio, dando um novo rumo para história.
Após a fuga de sua mãe do Inferno, “Lucifer” revela um lado mais humano do Anjo Caído.
Mostra que até mesmo ele pode ter medo, a emoção mais mundana de todas.
Além disso, Lucifer ainda precisa descobrir o porquê de sua imortalidade desaparecer sempre que está junto de Chloe.
Ao longo dos dezoito episódios, a detetive finalmente admite que precisa de um parceiro e sua relação com Lucifer se fortalece.
O que a leva a questionar certos aspectos do protagonista, colocando-a cada vez mais perto da verdade.
Com novos personagens e a volta de antigos, a série aprendeu com seus erros iniciais de roteiro, que era um tanto confuso.
Na segunda temporada explora com eficiência uma nova face de Lucifer.
Mas será que a verdadeira encarnação do Diabo descobrirá em si alguma humanidade ou sua natureza perversa falará mais forte?
Foto de capa: Divulgação
Coluna Via Streaming, por Kreitlon Pereira