A MULHER MAIS ASSASSINADA DO MUNDO | Teatro do terror
O filme francês A Mulher Mais Assassinada do Mundo conta, de uma forma diferente, a história de Paula Maxa e o Teatro Grand Guignol.
Assassinatos, torturas e muito sangue: esse era o básico para qualquer peça apresentada no Grand Guignol.
As cenas eram tão chocantes e realistas que frequentemente alguém da plateia desmaiava ou vomitava.
O teatro de Paris na década de 1930, famoso por seus espetáculos de terror naturalista, é o pano de fundo para a nova produção original da Netflix.
Dirigido por Franck Ribière, o filma traz Anna Mouglais, Niels Schneider e Eric Godon no elenco.
A história do longa gira em torno de Paula Maxa, a mais popular atriz do Guignol.
É estimado que ela tenha encenado mais de 10 mil mortes nos palcos, sendo assassinada de 60 formas diferentes e estuprada mais de 3 mil vezes.
Por ter se especializado no papel de vítima, foi conferido a ela o título de mulher mais assassinada do mundo.
No filme, a atriz esconde um sombrio segredo sobre sua família.
Além disso, é mantida no teatro, praticamente em cativeiro, pelo escritor e diretor André de Lorde, principal dramaturgo do Guignol, com a ajuda de um psicanalista.
Um dia, o jornalista Jean Charpentier vai visitar Paula a fim de entrevistá-la para o artigo que está escrevendo e acaba se apaixonando.
A partir daí, o jovem começa a suspeitar do envolvimento do teatro em uma série de assassinatos grotescos.
Como se fosse arte virando realidade, Paula terá que confrontar não só os fantasmas do seu passado, mas também um misterioso perseguidor.
A Mulher Mais Assassinada do Mundo é um filme inspirado em fatos reais, porém não se compromete a ser um documentário histórico.
Toma a liberdade de ter uma abordagem fantasiosa sobre o sombrio tema que é o teatro Grand Guignol e a atriz Paula Maxa.
Veja o trailer de A mulher mais assassinada do mundo Netflix
Coluna Via Streaming, por Kreitlon Pereira