GASLIGHT, UMA RELAÇÃO TÓXICA

Ao retratar um casal em crise, o espetáculo “Gaslight, uma relação tóxica” leva para o palco a questão do abuso psicológico nos relacionamentos.

A peça é baseada no filme homônimo. O texto original foi escrito em 1938 e ganhou versão no cinema em 1944.

Sinopse

Jack desconfia que sua esposa Bella esteja louca. Ela teme pela própria saúde mental, pois reconhece que tem agido de forma estranha. Com a ajuda de um inspetor bem humorado, Bella é provocada a desvendar os mistérios de sua loucura. Jack que se mostrava doce e apaixonado no início do casamento, revela-se um homem impaciente e menos cordial com a esposa e a sua suposta doença.

Jô Soares

A versão brasileira do espetáculo começou a ser gestada em 2018. “Gaslight nasceu numa noite de cinema no apartamento do Jô, quando nós dois assistíamos à versão cinematográfica estrelada por Ingrid Bergman. Fiz o convite arriscado para levarmos a história aos palcos e ele topou”, conta Giovani Tozi, ator e idealizador do projeto que também faz a produção juntamente com Priscila Prade.

Essa montagem é o último trabalho de Jô Soares como diretor no teatro que trabalhou na concepção da encenação até os seus últimos dias.

Significado de Gaslight

O termo “Gaslight” (pode ser entendido como “distorcer”) remete ao filme homônimo de 1944 (À Meia Luz) que traz no enredo um homem que tenta manipular a esposa alegando que a mesma tenha transtornos psicológicos. Assim, o termo passou a ser usado para descrever situações que em há abuso psicológico por meio de informações distorcidas da realidade.

Elenco

Érica Montanheiro, Giovani Tozi, Gustavo Merighi, Mila Ribeiro e Maria Joana

Ficha Técnica

Texto: Patrick Hamilton

Tradução e adaptação: Jô Soares e Matinas Suzuki Jr.

Direção: Jô Soares e Mauricio Guilherme

Direção de Produção: Priscila Prade e Giovani Tozi

Produção Executiva: Dani Agarelli

Figurinista: Karen Brusttolin

Cenógrafo: Marco Lima

Assessoria de Imprensa: Arteplural (Fernanda Teixeira e Mauricio Barreira)