Edson Cordeiro em Fado Tropical

O timbre ímpar de Edson Cordeiro vai ecoar no Sesc Santo André, no espetáculo “Fado Tropical”.

O artista sobe ao palco acompanhado de Wallace Oliveira (guitarra portuguesa) e Sérgio Borges (violão).

O contratenor andreense interpretará canções que marcaram sua carreira.

O repertório traz “Estranha forma de vida”, de Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro; “Foi Deus”, de Alberto Janes; “Barco Negro”, de David Mourão e Matheus Nunes; “Fado Tropical”, de Chico Buarque e Ruy Guerra, entre outras muitas composições do disco “Fado”, décimo segundo trabalho do cantor.

Neste álbum gravado em Portugal, Edson Cordeiro transita entre ópera, pop rock, música popular brasileira e música clássica, e oferece com sua voz única e de variedade tímbrica um repertório rico e refinado.

Multiplos talentos

Nascido em Santo André, em 1967, Edson Cordeiro começou a cantar aos seis anos, quando fez parte dos “Cordeirinhos do Senhor”, coral de uma igreja evangélica.

Em 1983, após integrar espetáculos de teatro infantil, participou da ópera-rock “Amapola”, de Miguel Briamonte, que mais tarde seria diretor musical de seus discos.

Cincos anos mais tarde, foi ator e cantor na terceira montagem brasileira da ópera-rock “Hair!”, dirigida por Antônio Abujamra.

Em 1989, atuou na montagem de “O doente imaginário”, de Molière, dirigida por Cacá Rosset.

Com essa peça, viajou pela Europa, pelos EUA e pela América Central.

Seu primeiro show solo aconteceu em 1990, no festival “Mistura Up” do Rio de Janeiro.

Após a apresentação, assinou contrato com a gravadora Sony e gravou oito discos entre 1992 e 2001.

Ao longo de sua carreira, ganhou diversos prêmios entre eles o “Prêmio Sharp de Música” (1992 e 1996) e “Prêmio APCA” (1992).

O álbum “Contratenor” (2005) foi indicado ao Grammy Latino de 2006 na categoria de “Melhor música clássica”.