Aniquilação tenta decifrar mistério científico

Com a expectativa de ser um dos maiores lançamentos de ficção científica do ano, Aniquilação estreia em 12 de março na Netflix.

O filme é protagonizado por Natalie Portman, que ganhou o Oscar de melhor atriz em 2011 por “Cisne Negro”.

O enredo gira em torno da bióloga Lena, que vivia uma vida normal com seu marido (interpretado por Oscar Isaac) até que ele embarca em uma missão para explorar uma misteriosa região chamada de “Área X”.

O personagem volta à civilização agonizante, contaminado por uma doença desconhecida.

Determinada a descobrir o que aconteceu na expedição do marido, Lena se voluntaria para a próxima missão de reconhecimento.

A bióloga e sua equipe descobrem um novo universo, repleto de criaturas bizarras e de mutações nunca antes vistas.

Entretanto, a beleza do desconhecido vai se revelando cada vez mais perigosa.

A expedição científica ameaça se tornar uma missão suicida.

O longa metragem dirigido por Alex Garland (“Ex Machina”) foi exibido nos cinemas dos Estados Unidos e da China com os créditos da Paramount, que resolveu vender os direitos internacionais para a maior plataforma de streaming do mundo.

A decisão da Paramount causou polêmica no meio cinematográfico.

Deixou uma impressão de que o estúdio não confiava muito nas chances do filme fazer sucesso nas bilheterias mundiais.

Na etapa final de filmagem, houve um desentendimento entre o co-financiador da produção, David Ellison, e o produtor executivo Scott Rudin.

O motivo foi a complexidade da trama que, segundo Ellison, deveria ser amenizada com algumas mudanças na estrutura da protagonista.

Entretanto, o produtor decidiu manter a versão original e respeitar as decisões do diretor.

Apesar dessa rusga na produção, “Aniquilação” promete impactar o público com um detalhe pouco comum em filmes do gênero ficção científica: o elenco principal é todo feminino.

Mesmo com as desavenças entre os produtores e da aparente desconfiança da própria Paramount, “Aniquilação” teve ótima recepção da crítica nos mercados onde foi exibido.