ALEXANDRE BARASINO expõe “Sob a máscara, o amor”

O artista plástico Alexandre Barasino abre a sua segunda mostra individual com o tema “Sob a máscara, o amor”, em 5 de setembro.

A exposição gratuita pode ser visitada na Casa do Olhar Luiz Sacilotto, em Santo André.

No evento de abertura, o público terá a oportunidade de conhecer o artista pessoalmente.

A trilha sonora terá assinatura do músico e MC Pedro Simples.

As camadas da essência humana

Ao todo estão expostas 33 obras que foram desenvolvidas entre 2014 a 2018.

Os trabalhos estão divididos em cinco séries, elaborados em diferentes suportes e com técnicas variadas, como colagem, desenho e pintura.

“A minha poética é trabalhar com as máscaras, simbolizando os 7 pecados capitais: gula, ira, luxúria, inveja, preguiça, avareza e soberba, que todos nós temos. Mas sob todas elas, está a nossa essência, ou seja, sob todos esses pecados, essas camadas e máscaras que possuímos, está o que é a nossa essência, que é o amor. Isso reflete na forma como construo as obras, através de múltiplas camadas”, detalha Alexandre Barasino.

Na avaliação da curadora Lisa Mangussi, “a exposição apresenta obras cuja pesquisa diz respeito ao feminino, ao amor, ao comportamento humano, às nossas verdades e às máscaras que criamos em determinadas situações. E o que tempera e traz dinamismo às suas produções é a dualidade: o bem e o mal, o amor e o ódio, o que é verdadeiro – a essência – e o que é uma farsa – a máscara”.

Com amor e acessibilidade

A preocupação em expandir o acesso à arte também está presente em “Sob a máscara, o amor”.

A mostra de Alexandre Barasino terá o serviço de áudio-descrição, realizado por Ana Carolina Konecsni, para quatro obras.

Assim, parte da exposição torna-se acessível também às pessoas com deficiência visual.

“Acho de extrema importância que esse tipo de acessibilidade seja cada vez mais posto em destaque e que os órgãos públicos voltem seus olhares para quem quase não tem disponível as formas de cultura e atividades por causa de um empecilho físico que não deveria de forma alguma restringir o direito que elas tem à arte, cultura, educação e diversão”, avalia Ana Carolina Konecsni.

A experiência de promover áudio-descrição em exposição também está presente na mostra “Cuiabá 153 – Portões que falam”, em cartaz no Paço Municipal de Santo André, onde Alexandre Barasino também tem obras expostas.